Sábado, 27 de abril de 2024 |
Como adquirir a tão sonhada casa própriaOferecimento Sulinvest Finalmente toca o telefone. É aquela ligação que você esperou a vida inteira, o agente financeiro da habitação com a notícia: |
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Quantos de nós esperamos vencer os obstáculos da burocracia e conseguir um financiamento para a compra da tão sonhada casa própria? Ir com as próprias pernas até uma agência de banco, sem o apoio da construtora ou de uma incorporadora, para comprar um imóvel já construído, pode demorar mais do que 30 dias. Mas acredite, é possível para nós mortais.
É sabido o quanto é mais fácil conseguir este mesmo financiamento quando procuramos um imóvel novo em construção, pois em geral a construtora, ou a incorporadora, responsável pelo projeto tem grande poder de barganha junto aos bancos, fazendo assim com que o processo seja muito mais rápido.
Existem algumas modalidades de financiamento que se podem conseguir junto nos bancos. Confira:
Sistema Financeiro de Habitação - SFH - Criado em 1964, tem como objetivo tornar possível a captação e aplicação de recursos na área habitacional. Para obtê-lo, deve-se obedecer algumas regras definidas pela legislação. Nesta mesma modalidade, é permitido que os recursos sejam destinados para aquisição e construção de imóveis.
Carteira Hipotecária/Carta de Crédito - Nesta modalidade não existem regras específicas estabelecidas por legislações, ficando a critério de cada agente financeiro a criação de um modelo de atuação.
Poupança Imobiliária - Formação de uma poupança prévia. Destina-se a pessoas físicas que constituem, ao longo de um determinado prazo, depósitos periódicos que servirão como garantia de uma emissão de Carta de Crédito. Nesta modalidade, o agente financeiro tem como avaliar o poder de endividamento e adimplência do cliente.
Consórcios - Alguns bancos adotam também consórcio de imóveis, que dá a chance ao cliente de participar de sorteios periódicos com prêmios que podem variar de valores em reais para abatimento do saldo financiado, até mesmo anistia da dívida.
Após escolher a modalidade que mais atende a suas necessidades financeiras, é hora de começar a separar a lista de documentos e entender os passos a serem seguidos.
É preciso, antes de tudo, ter o imóvel em vista. É sempre bom saber exatamente aquilo que se quer comprar, pois você pode ficar passeando com a carta de crédito na mão, sem ter o que fazer com ela, que tem validade de 30 dias. Conseguir seu financiamento muitas vezes é mais fácil do que achar o imóvel ideal para você.
Você vai até uma agência do banco que se tornará seu parceiro por muitos anos. Chegou a tão esperada hora! Entre milhões de informações recebidas, as que realmente farão a diferença na sua decisão, serão:
1. valor do seu imóvel: quanto vai pagar integralmente por ele;
2. valor do seu financiamento: a diferença entre o valor total e as economias que serviram para dar como entrada;
3. prazo de seu financiamento: anos que serão dedicados para o pagamento de seu financiamento;
4. juros: as taxas de juros e os métodos de amortização de sua dívida.
Com estas informações você já tem a possibilidade de criar em mente um cenário que mais se adequará às suas possibilidades de endividamento. Em geral, o valor permitido para comprometer sua renda é de no máximo 30%. Este percentual dá uma boa margem para administrar seus outros compromissos financeiros. Porém, caso tenha possibilidade de "apertar" um pouco mais seu orçamento, pode até valer a pena lá na frente. Depois de decidido o que comprar e o quanto financiar, vem o primeiro "kit" de documentos para preencher.
Essa documentação serve para uma primeira consulta do agente financiador, e tem o objetivo de fornecer a ele dados sobre suas possibilidades de endividamento, linha de crédito e, ainda, validar estas informações junto às instituições de análises de crédito.
Os formulários são simples, porém necessitam de dados detalhados sobre você e seus bens.
Entregues os documentos, você já terá tido sua aprovação cadastral. Mas só a sua aprovação de crédito não é suficiente para pegar as chaves. É necessário que a pessoa que está lhe vendendo o imóvel seja tão idônea quanto você. Parece até bobagem ou uma burocracia desnecessária, mas é para sua própria proteção.
Caso o vendedor tenha alguma pendência jurídica em seu nome, a escritura pode ser cancelada se a justiça tiver de acioná-lo e confiscar seus bens. Por outro lado, é claro, o agente financeiro não pode ficar sem garantias se, por ventura, você se tornar inadimplente.
Próximo "kit" de documentação: do imóvel, do vendedor e outros mais do comprador, você.
É importante não deixar de
contemplar em suas finanças um "dinheirinho" bem
salgado, que você gastará com despesas de documentações e
impostos. As taxas complementares são as seguintes:
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