Domingo, 05 de maio de 2024
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... vida prática com o auxílio de um time renomado de especialistas. Hoje elas contam com um cadastro de 2 mil pessoas que participam mandando sugestões, críticas ou questionamentos. "Nosso objetivo é oferecer algo sério. Preenchemos uma lacuna porque em uma única fonte é possível tirar dúvidas", comenta Cida, que trabalhava no mercado financeiro antes de abraçar a causa.

Foi entre choros e outros apuros da maternidade que as três experimentaram o vazio da rede ao buscar informações. "Sempre fiquei na internet pesquisando. Resolvi procurar dados sobre como uma mãe deve lidar com a briga entre irmãos. Fiquei perdida, porque não tinha um único canal nacional que pudesse me orientar", conta Milena. A engenheira Celiza teve a mesma decepção quando investigava como poderia lidar com o ciúme entre irmãos. Já Cida se perdeu ao navegar em busca de sugestões de restaurantes para ir com crianças.

Então, as três tiveram a idéia: por que não agregar informações importantes em um único endereço eletrônico? O esbarrão na porta da escola, onde se conheceram, uniu o ideal. "Foi uma coincidência. Eu e Celiza já conversávamos sobre essa possibilidade quando a Cida falou que estava saindo do emprego e pensando em montar o site", conta Milena.

A partir da primeira reunião até o lançamento do site, passaram-se exatos nove meses. Nesse período, elas buscaram recursos e bateram na porta de profissionais interessados em participar do projeto. Hoje se orgulham de contar com nomes como o especialista em reprodução humana, Dr. Paulo Serafini, e a educadora TâniaZagury. "Podemos dizer que estamos democratizando a informação, porque pessoas que talvez não tivessem acesso a especialistas tão conceituados agora têm", completa Milena.

Além de executivas do site, elas participam da produção das matérias, trazendo de casa ou do contato com outras mães sugestões importantes. Querem também acrescentar novidades, como um canal de cidadania, abrindo espaço para instituições de caridade e publicando artigos sobre o assunto.

Comemorando os resultados, as três se divertem ao lembrar dos "enjôos" que sofreram durante o desenvolvimento do clicfilhos e das reaçõescom os primeiros e-mails enviados por usuários. "Foi uma surpresa. Quando li, tive vontade de chorar", diz Milena. Elas continuam emocionadas com a participação do público, mas já estão mais acostumadas com as mensagens vindas de todas as partes do Brasil e também do Japão, Argentina, Estados Unidos, Portugal e Holanda. "É bom saber que estamos contribuindo para que essas pessoas sejam melhores pais, gerem melhores filhos e, assim,...