Sábado, 18 de janeiro de 2025 |
Certamente você já ficou na dúvida quanto ao brinquedo mais adequado para seu filho. Entrou na loja, verificou inúmeras opções, porém não achou algo apropriado à idade dele. Quando se deparar novamente essa situação, opte pelos mais educativos. Confira quais deles estimulam mais a coordenação motora, a socialização, a criatividade e a inteligência. A orientação é do Procon, de São Paulo.
De acordo com a idade, a criança descobre novos meios de convívio e diversão. Assim, o melhor é que seu filho brinque com objetos adequados à sua idade e fase de desenvolvimento.
Até os 9 meses - o bebê está descobrindo sons, formas e cores do universo à sua volta. Por isso seus brinquedos, além de leves, precisam ter as formas arredondadas e sons agradáveis. Importante: eles devem ser antialérgicos e jamais soltar tinta.
Dos 9 aos 12 meses - as crianças que engatinham gostam de pegar tudo o que vêem. Aproveite essa fase para que elas conheçam diferentes texturas e materiais, oferecendo brinquedos de tecido, borracha, plástico, madeira.
1 ano - as habilidades manuais e corporais devem ser desenvolvidas. Os brinquedos de encaixe, de empurrar, de abrir e fechar, estimulam a coordenação motora.
2 anos - aproveite as habilidades já conquistadas e a curiosidade própria dessa fase para oferecer materiais que possibilitem múltiplas combinações, como jogos com peças para montar.
Dos 3 aos 5 anos - o pequeno gosta de imitar as tarefas cotidianas dos adultos. É comum, nesse período, brincar de casinha, teatro, escola, etc. Estimule a criatividade de seu filho dando a ele bonecos, carrinhos, fantoches e livros de histórias.
Dos 5 a 7 anos - as brincadeiras em grupo ganham importância. As crianças irão adorar brinquedos que favoreçam competições, como bolas de futebol, raquetes, pebolim.
Dos 7 a 9 anos - os jogos de raciocínio e de memória adaptam-se às crianças que já têm domínio sobre a capacidade motora e inventam regras. Quebra-cabeças e dominós são perfeitos nessa fase.
Dos 9 a 12 anos - o desenvolvimento físico e motor já está preparado para atividades mais complexas. Geralmente, nessa idade, os pequenos gostam de jogos eletrônicos. Leve em consideração a preferência de seu filho.
Mas atenção! Em qualquer idade evite brinquedos excessivamente barulhentos - que podem comprometer a audição -, produtos com cheiro e formas que imitam alimentos, para evitar a tentação de engoli-los. Fuja, também, de fantasias e máscaras fabricadas com material de fácil combustão.
Segurança é fundamental. Por isso, sempre que fizer uma compra verifique cuidadosamente o produto que está levando para a casa. Antes de observar os componentes, verifique se há o selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) na embalagem. A ausência dele indica que o brinquedo não foi testado e pode provocar acidentes sérios como intoxicação, choques elétricos e perfurações.
Procure na caixa do produto o nome, endereço, CGC e telefone do fabricante; a idade a que se destina, instruções de uso em português (mesmo que o produto seja importado) e eventuais riscos que possam apresentar à criança. E não esqueça de exigir a nota fiscal!
Quando o brinquedo apresenta problemas, o Código de Defesa do Consumidor assegura a garantia legal de 90 dias para produtos duráveis (nacionais ou importados). Nesse prazo o cliente pode reclamar junto ao fornecedor. Contudo, se em até 30 dias o caso não for resolvido, você deve exigir a substituição, o abatimento proporcional do preço ou a devolução do valor pago.
Contudo, o fabricante pode oferecer um Termo de Garantia, juntamente com a relação de assistência técnica credenciada. O documento deve esclarecer o prazo de vigência e o que a garantia cobre em caso de danos.
Para maiores informações consulte alguns sites sobre defesa dos direitos do consumidor:
http://www.procon.sp.gov.br/texto.asp?id=524
http://www.criancasegura.org.br/crianca_segura.asp>/a>
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