Sábado, 18 de janeiro de 2025 |
Durante a fase de crescimento, o organismo da criança que está se desenvolvendo necessita de uma boa alimentação, dedicação, muito afeto e estímulo constante.
A alimentação, essencial para qualquer ser humano, tem duas funções básicas:
Esta fase deve ser conduzida com muita dedicação e carinho. Qualquer alimento novo introduzido na dieta, significa um "acontecimento" para a criança. O paladar necessita de estímulos para se aprimorar, portanto é importante que se acrescente o alimento novo sozinho, sem sal ou açúcar, para que o bebê perceba o seu sabor característico.
Não se deve interpretar uma primeira recusa como "não gostei" e logo ir acrescentando açúcar ou temperos que "disfarcem" o seu sabor, seja ele qual for. Se o seu filhote estranhar, insista por alguns dias seguidos. Os bebês não têm exigências do tipo "beterraba, de novo?" Eles estarão apenas estranhando e experimentando, como todos nós, uma coisa diferente!
Deixe a combinação de vários alimentos para depois desta primeira apresentação. Procedendo assim, a criança terá a oportunidade de identificar suas preferências.
A criança que for habituada, desde cedo, a apreciar novos sabores dificilmente será um adulto "enjoado", que muitas vezes recusa alimentos que não conhece e nem ao menos tem a curiosidade de experimentar. Um paladar propenso à curiosidade depende muito da naturalidade com que a criança foi iniciada nesta fase da vida.
O ato de comer deve ser um momento e prazer, um acontecimento alegre e espontâneo que faz parte da sociabilização. Não se incomode, neste momento, com mãos e boca lambusadas. Deixe-o tocar os alimentos. Faz parte da "apresentação".
Por volta de um ano de idade, sentado à mesa, com adultos, seu filho deverá estar se alimentando com as mesmas refeições da família. Nesta fase, a apresentação dos alimentos é muito importante. Deve ser colorida, se possível com formatos diversificados e com aparência atraente.
Quando tiver por volta de um ano e meio, já com maior controle motor, deverá se habituar a comer sozinho, criando uma relação positiva com os alimentos. A partir de então é natural o enriquecimento constante do seu paladar.
* Margarete Steigleder é nutricionista formada pela Universidade de São Paulo. Sócia da MMR - Tecnologia de Culinária e Consumo, uma empresa de consultoria e assessoria de marketing para indústrias, é autora do livro "Meu bebê gourmet", EDITORA LUPA
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