Sábado, 18 de janeiro de 2025 |
Essas são algumas questões, a princípio, esperadas diante do desafio que os pequenos têm pela frente. São normais, refletem estágios de amadurecimento, tentativas de acerto. Experimentar e errar faz parte de qualquer aprendizado. Mas, para algumas crianças, o tempo passa e a situação se agrava. Com o aumento de conteúdo, os sustos iniciais da escrita, aliados a outros, parecem não refletir somente um momento específico. É então que professores e pais precisam estar especialmente atentos para perceber o que ocorre.
Nem todos os problemas na aprendizagem e utilização da linguagem podem ser considerados como dislexia, uma dificuldade específica da leitura e da escrita que atrapalha o reconhecimento das letras e números, entre outros aspectos.
Antes disso, é importante que se analisem questões como: imaturidade, problemas de ordem emocional, carências culturais, métodos de aprendizagem utilizados, entre outros. Esses são alguns fatores que podem confundir o quadro e levar a um diagnóstico prematuro da criança. Aliás, importante frisar: o diagnóstico da dislexia é considerado um dos mais difíceis e só deve ser feito por especialistas habilitados para tal.
No entanto, são os professores e pais os que primeiro se defrontam com as questões da criança. Por isso a cautela e a observação constantes são necessárias. Se precisarem da ajuda de um profissional, é importante que estejam atentos a algumas manifestações.
Alguns dados podem auxiliar família e escola a levantar hipóteses sobre o que possa estar ocorrendo com a criança e devem ser sempre considerados em seu conjunto.
Aspectos da história pessoal:
Importante dizer que se o quadro da dislexia pode assustar, ele também precisa ser olhado com carinho e compreensão. A primeira e maior questão parece ser, diante da suspeita, buscar o parecer de um especialista. Realizada a investigação e confirmado o diagnóstico, a segunda e não menos importante atitude é compreender que seu filho, garoto inteligente e esperto, apresenta um quadro de dificuldade específica, localizada, mas que se reflete em várias áreas do conhecimento.
Propiciar-lhe um atendimento que o ajude a vencer esse obstáculo é abrir portas, é ajudá-lo a enfrentar o que virá posteriormente. Mas tão fundamental quanto o tratamento realizado é o papel da família e da escola diante do quadro. Aceitação e ajuda mútua são elementos que não podem faltar.
No caso de confirmação do diagnóstico de dislexia, cabe à escola um olhar diferenciado sobre seu filho, o olhar de profissionais que descubram caminhos, que saibam propiciar um tempo especial e busquem saídas alternativas. É papel de qualquer instituição e você tem o direito de esperar dela essa função. Para isso, o diálogo precisa estar presente e os profissionais devidamente orientados em sua atuação.
Nesse sentido, espera-se não somente um vínculo mais estreito entre professor, aluno e pais, mas a busca de uma didática mais adequada. Quanto à família, por que não diminuir as altíssimas expectativas e depositar nesse filho confiança e encorajamento? Pode parecer difícil, mas não é impossível. E, tenha a certeza, é disso que ele precisa como ponto de partida.
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