Quinta-feira, 28 de março de 2024 |
A porcentagem de bebês que nascem com alguma anomalia é muito pequena, em torno de 3% em relação à população em geral. Isso porque um feto malformado é naturalmente expelido pelo organismo antes de completar 12 semanas.
Se você tiver mais de 37 anos, porém, seu médico pode pedir exames mais sofisticados que identificam se há risco do bebê ter Síndrome de Down. São exames não invasivos - como o ultrassom com translucência nucal, que identifica a presença de uma dobra na nuca do bebê, sinal de alguma anolamia - e portanto não prejudicam o feto.
A amniocentese e o vilo corial são testes invasivos que oferecem muitas informações sobre o feto. Nestes exames, o médico recolhe sangue do cordão umbilical inserindo uma agulha pelo seu abdômen, portanto, oferecem um certo risco de aborto.
Dica: Converse com seu médico sobre seus medos e procure esclarecer as dúvidas. Nos três primeiros meses de gestação é comum ter sonhos e pensamentos "ruins" em relação ao bebê e nada melhor que uma conversa franca para trazer à tona os temores, na maioria das vezes irracionais.
A partir das 38 semanas de gestação, seu médico vai querer vê-la uma vez por semana e não mais uma vez por mês. Em cada consulta ele fará um toque para medir se há dilatação no colo do útero.
Os sinais de que o parto está para começar são claros :
Mesmo as mulheres desnutridas são capazes de amamentar seus filhos. Muitos mitos se criaram em torno da amamentação e hoje sabemos que o bebê também é nutrido emocionalmente quando suga seu peito. Não existe leite ralo ou fraco e a quantidade disponível aumenta à medida que o pequeno suga o seio da mãe.
Amamentar naturalmente seu filhote exige que você se sinta confiante e embora algumas mulheres tenham sorte e consigam fazê-lo sem dificuldades, outras necessitam de ajuda - especialmente as muito jovens com o primeiro filho.
Dica: Nas primeiras semanas após o parto você poderá ficar emotiva e sensível. Isso aumenta sua capacidade de doar-se ao bebê mas faz com que se sinta mais insegura e nervosa. Peça a companhia de uma pessoa mais experiente e delicada que lhe dê apoio e lhe transmita confiança. Carinho e atenção são muito importantes para desempenhar essa nova tarefa.
O assoalho pélvico é formado por uma série de músculos que no decorrer da gravidez vão se tornando mais elásticos. Existem exercícios específicos para o períneo que, se feitos regularmente, ajudam no parto e no pós-parto, garantindo uma maior tonicidade para essa região.
Quando você for ao banheiro experimente interromper o fluxo de urina por alguns segundos. Contrair e relaxar a vagina ajuda a tonificar e fortalecer o períneo e a técnica é conhecida como pompoarismo. Praticando com consciência e regularidade, você aumentará suas chances de manter seus orgãos internos saudáveis e em boa posição.
Dica: Deitada de costas com os pés paralelos e apoiados no chão, afaste e aproxime os joelhos colocando entre eles uma almofada pequena. Inspire quando aproxima as pernas e solte o ar quando as afasta. Repita diariamente cinco vezes. O importante é contrair e relaxar a vagina (períneo) enquanto abre e fecha suas pernas.
* Luciana Meirelles é psicóloga com especialização em Psicoterapia Corporal e coordenadora de Grupos de Gestantes no Instituto de Medicina Fetal e Genética Humana.
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