Quinta-feira, 28 de março de 2024 |
A futura mamãe nem sempre precisa sofrer com os problemas que ocorrem durante a gravidez. Alguns cuidados na alimentação e exercícios físicos ajudam a evitar ou minimizar o efeito dos enjôos, do inchaço nas pernas, da azia, permitindo uma gestação mais tranqüila.
Não esqueça, porém, de que o acompanhamento médico e um pré-natal rigoroso são fundamentais para orientá-la de forma correta, prevenindo possíveis doenças e tratando as que já existem.
O problema mais comum durante a gravidez, que pode aparecer desde o comecinho e que incomoda muitas mulheres, é o enjôo. "Ele está ligado a um hormônio que a mulher fabrica no início da gestação e que vai diminuindo depois do segundo mês", explica o Dr. Nelson Schor, ginecologista e obstetra em São Paulo. Ele afirma que alguns tipos de enjôo são patológicos, persistindo durante toda a gravidez. Nesses casos, a mulher vomita muito e acaba ficando doente, tendo que tomar alguns medicamentos para se sentir melhor.
Se quiser amenizar este problema, a futura mamãe deve cuidar da alimentação, da seguinte forma:
O diabetes resulta de uma deficiência do organismo em produzir ou utilizar um hormônio chamado insulina. Como conseqüência, os níveis de açúcar no organismo aumentam. "No diabetes gestacional, provocado por hormônios produzidos pela placenta, a mulher fica diabética só durante a gravidez, depois a doença desaparece", afirma o obstetra. Dessa forma, a mamãe diabética deve consultar seu médico, que indicará uma alimentação adequada e exercícios físicos. Os valores de açúcar no sangue serão controlados e a saúde do bebê estará protegida.
Já a doença hipertensiva específica da gravidez ocorre a partir da 20ª semana e a mulher fica com a pressão alta apenas durante esse período. "Como o problema é extremamente grave para a futura mamãe e para o bebê, deve ser tratado para garantir que a criança não nasça pequena, com insuficiência respiratória ou com outros males", alerta o obstetra.
É aconselhável medir a pressão regularmente (pelo menos uma vez por semana) e informar o médico sobre qualquer alteração.
As mamães devem se proteger contra as infecções vaginais. "Higiene é fundamental. Antes de tudo deve-se lavar bem a região, com água e sabão", ressalta o Dr. Schor. Os médicos normalmente recomendam desinfetantes especiais para proteger a vagina da mulher. Se as infecções não forem tratadas, as chances de ruptura da bolsa serão maiores, levando ao parto prematuro.
Ocorre quando se perde o embrião de uma forma que não depende do controle da mãe ou do médico. "O abortamento inicial, que ocorre com mais freqüência, acontece antes da 10ª semana de gestação. Ele está ligado à união do óvulo e do espermatozóide, que pode resultar numa mal-formação do ovo", explica o Dr. Schor. Dessa forma, o próprio organismo impede que um feto mal formado se desenvolva, expelindo-o naturalmente.
Outros abortos acontecem devido à mal-formação de útero, a problemas hormonais ou ainda resultantes de um ovo doente devido a problemas genéticos. "As mulheres que tiverem mais de três abortos devem consultar um geneticista, que fará um estudo para detectar o problema e descobrir o percentual das chances de aborto daquele casal", conclui o Dr. Schor.
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