Quinta-feira, 28 de março de 2024 |
A melhor alternativa, segundo a dentista Carla Di Rago Todescan, de São Paulo, é aguardar. "A decisão de arrancar ou não é do especialista. Geralmente espera-se o permanente crescer até a metade do tamanho do dente de leite para arrancá-lo. Às vezes, nesse intervalo, ele fica mole e cai naturalmente."
Nos últimos anos, esse problema tem sido muito freqüente nos consultórios dentários e a explicação para o caso é simples: falta de mastigação. O aumento nas opções de alimentos industrializados tem facilitado a vida de pais e filhos e, com isso, os pequenos têm tido muito menos trabalho para triturar a comida, engolindo tudo sem muito esforço.
"Para crescer bem, a boca precisa de ginástica", avisa a dentista. Os ossos da face, por falta de mastigação, não desenvolvem espaço suficiente para acomodar toda a dentição na fase adulta. Os primeiros sinais de falta de exercícios bucais aparecem aos 5 ou 6 anos, quando as crianças começam a substituição dos dentes. Os permanentes já nascem tortos ou nem esperam os originais caírem, "atropelando-os".
Você deve estar se perguntando o que fazer para evitar esse problema, não é? Muito simples: mastigar, mastigar e mastigar. Desde o nascimento dos primeiros dentes seu filho precisa fazer a ginástica bucal. "A criança precisa comer alimentos duros e triturá-los bem antes de engolir", diz a especialista.
O cardápio de seu filhote deve ser rico em frutas, legumes e verduras pois são ricos em nutrientes, provocam o impacto da mastigação e ajudam a desenvolver os dentes. Um sorriso bonito e saudável se constrói muita ginástica bucal e bons hábitos alimentares e de limpeza.
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